! ! ! aaiii aaiii ! ! !

· Quero um copo d’agua! Que noite espetacular.
· Tu sonhas?
· Claro.
· Não. Digo assim... tu achas que é real?
· È claro que é real. Tu queres acreditar em que?
· Não sei... é que tu me dá sinais. Teu olhar me envolve.
· Dê-me água.
· Sabe... ás vezes creio que percebo tudo. Como física quântica, entende?
· Ah... as vibrações... moléculas.... a água! Não creio nessa história dos sentimentos influenciarem as moléculas da água. E o método científico?
· Método é paradigma! Será que existe esse jeito certo das coisas acontecerem? E se pra ser... tiver que ser diferente?
· Leve o copo.
· Hummm... Tu queres?
· Não. Já pensou na quantidade de porcaria que tem nisso?
· Se não matar, faz bem.
· Vens aqui.
· Que língua é essa? Está pintada?!
· São sinais. Entende?
· Tu acha que eu viajo?
· Tu és besta. Desastrado. Doido. Tropeça mesmo, mas é firme e me encanta.
· Bom ouvir isso. Pô, foi só um acidente que poderia ter passado despercebido.
· Claro que não! Foi engraçado!
· É. Acho que gosto mesmo de tu.
· É. Sei lá! Eu gosto também.

· Não esqueça de trazer a troucha!
· Pode ser. Um dia, eu estando à toa, você pode estar na minha. Deixe rolar. Se tiver que ser diferente e tiver que ser...